Guerreiras, donas de si, geradoras de vida e feitas de sonhos. Criticadas e destruídas diariamente por uma sociedade que precisa de menos burocracia e mais coragem para determinar as atitudes. Mulheres fascinantes e dispostas a abrir a janela com vontade de viver, sendo capazes de abrigar dentro de si todo o calor e afeto. O mundo receia mulheres que voam e mulheres que voam receiam o mundo. Medidas da cabeça aos pés com roupas rasgadas, e asas cortadas. No fundo, todas usamos batom vermelho e transformamos um ninho, num lar. Somos botões de rosas que merecemos ser regadas de igual forma. Somos autênticas, genuínas e puras. Não somos de extremismos nem lamentações. Deitamos-mos e acordamos a empenharmos-mos em construir uma sociedade longe da perfeição. Somos chamadas para marcar a diferença no meio de indivíduos perdidos de valor, para conquistar o direito de não seguir regras nem padrões predeterminados. Provamos em todas as ocasiões que somos capazes de fazer e ser o que quisermos, lutando diariamente pela liberdade de sermos felizes, e por isso, necessitamos cada vez mais de mulheres que saibam abraçar a vida na totalidade, que usem a determinação para chegar ao ponto mais alto e que reconheçam o seu valor. A beleza de uma mulher não se resume as roupas que veste, aos números que a balança apresenta nem a imagem que acarreta. Somos uma geração revolucionária que caminha em direção a aceitação e ao domínio dos próprios destinos e apesar de ser uma corrida de obstáculos somos e seremos uma exceção a regra. Por isso, a todas as vencedoras de pequenas lutas diárias que plantam pequenas flores e que escalam montanhas derrotando estereótipos e tabus para que o amanha seja de igualdade, independentemente de o caminho ser longo, é para seguir, sempre em frente.
Vanessa Pinto